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VIVENDO BEM COM A DIABETES



Hoje vou falar sobre uma vilã que tem entrado na vida de muitas pessoas: a diabetes mellitus. Segundo a Organização Mundia de Saúde 347 milhões de pessoas são diabéticas, e a pior noticia é que muitos nem sabem que tem a doença. Vamos aos dados que podem interessar a nós, pessoas com 30 anos:  entre os 30 e 39 anos de idade 2,6% dos brasileiros são diabéticos, mais ou menos uma em cada 40 pessoas. Metade dos novos casos de diabetes do tipo II poderiam ser prevenidos, simplesmente, evitando-se o excesso de peso e outros 30%, com uma atividade física compatível com a idade.
Filhos, irmãos, primos, sobrinhos e netos de pessoas portadoras de diabetes do tipo II tem de duas a seis vezes mais chances de virem a desenvolver diabetes, do que pessoas sem casos de diabetes na família. Isso significa que apesar de ter um forte componente hereditário, é possível que qualquer pessoa seja o primeiro caso de diabetes do tipo II, numa família.

O diabetes do tipo I aparece com mais freqüência entre os 10 e 14 anos de idade. O do tipo II tem sua ocorrência mais frequente após os 40 anos. Ambos os sexos possuem a mesma possibilidade de apresentar diabetes, em qualquer um dos dois tipos.

Essa doença é responsável por metade dos casos de amputação de membros, é a principal causa de cegueira adquirida (sem controle, em 15 anos, um quarto dos diabéticos se tornam cegos), e vai levar cerca de um quarto de seus portadores a desenvolver a perda da função dos rins após 15 anos de doença. Além disso, apesar de não se ter dados estatísticos, é responsável por boa parte das mortes causadas por doenças cardiovasculares. Daí, é possível se avaliar a gravidade do diabetes, e a necessidade de se usar todos os meios disponíveis em seu combate.

Mas o que é diabetes? Resumindo: Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue
Os tipos :
A diferenciação entre diabetes do tipo I e II não é absoluta, mas em termos gerais:
  • o tipo I não tem um componente hereditário importante, costuma aparecer dos 4 aos 14 anos de idade, de maneira abrupta, com sintomas bastante evidentes, e, pela quantidade pequena ou nula de insulina, o tratamento baseia-se na aplicação desta em todos os casos. É a forma mais grave de diabetes.
  • o tipo II possui forte componente hereditário, costuma aparecer depois dos 40 anos de idade, aos poucos, com sintomas, a princípio, mascarados. Tem relação íntima com a obesidade e a falta de exercícios. A insulina pode estar presente em quantidades normais, ou até elevadas, fazendo com que apenas 25% dos casos necessitem dela no tratamento.
  • o diabetes gestacional é transitório, aparece apenas durante a gravidez, e costuma desaparecer depois desta, ainda que essas mulheres apresentem maior possibilidade de desenvolver diabetes que outras.
O que fazer?
No caso do diabetes do tipo I, é necessário que se procure atendimento médico assim que comece a perceber os sintomas clássicos da doença: urina excessiva, sede, boca seca, fome incomum e fadiga. Principalmente se tiver algum membro da família com diabetes. O início imediato do tratamento vai possibilitar uma diminuição do risco de complicações e uma melhor qualidade de vida.
Quanto ao diabetes do tipo II, é possível se realizar ações preventivas mais eficazes, que podem inclusive, inibir o aparecimento da doença. As principais providências são a manutenção de atividade física compatível com a idade e uma dieta equilibrada. Existem estudos que sugerem que, uma dieta rica em fibras - frutas, vegetais, feijão e grãos em geral - diminuem o risco do aparecimento do diabetes. Outra medida importante é que no caso da existência dos fatores de risco do diabetes - caso na família, obesidade, falta de atividade física - se faça regularmente o controle da glicemia.
Após o diagnóstico da doença, os exercícios e a dieta se transformam de medidas preventivas em parte do tratamento, devendo ser supervisionadas por profissionais de saúde, para que não ultrapassem os limites aceitáveis para cada indivíduo, e se tornem mais um problema, ao invés de uma solução. A meta a ser atingida, através da definição da atividade física e do cardápio ideais, é determinada para cada indivíduo, por seu ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA (IMC), que é o resultado da divisão do peso (em quilos), pela altura (em metros) elevada ao quadrado:

IMC = Peso (Kg)  
           Altura2 (m)

maior que 40,0obesidade grau III
entre 30,0 e 39,9obesidade grau II
entre 25,0 e 29,9obesidade grau I
entre 18,5 e 24,9normal
menor que 18 desnutrição

Confira dicas para conseguir viver bem com a diabetes:
  • Beba 2 litros de água por dia. Isso vai tornar a pele mais hidratada e elástica, evitando feridas que são mais difíceis de cicatrizar em caso de diabetes.
  • Observe atentamente todo o corpo à procura de possíveis lesões, prestando atenção especial aos pés e aos joelhos.
  • Pratique pelo menos 30 minutos de exercícios físicos diariamente. O exercício físico melhora a circulação e isto também diminui o risco de feridas.
  • Tenha sempre balas na bolsa ou nos bolsos da roupa, para chupar caso os sintomas da hipoglicemia apareçam.
  • Tenha sempre alimentos com baixo índice glicêmico por perto.
  • Meça a sua glicose diariamente sempre de manhã e ao deitar. Os valores de referência da glicose pela manhã são de 90 a 130mg/dl e à noite: 110 a 150mg/dl,
  • Evite ao máximo andar descalço ou com sandálias para evitar lesões, o ideal é usar tênis ou sapato fechado.
  • Coma sempre a cada 3 ou 4 horas. Isso evita os picos de glicose no sangue, tornando a doença mais controlada.
  • Tome a insulina conforme a prescrição médica.
Conheço pessoas que tem diabetes e vivem muito bem, pois quando bem controlada, geralmente não prejudica a qualidade de vida.

Fontes: drmiccoli e tuasaude

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